As mais antigas tradições da humanidade se referem à saúde como um estado de bem estar, um sentimento de paz interior, que resulta da integração equilibrada do corpo, das emoções, da mente e da espiritualidade da pessoa.
Geralmente se pensa que saúde é ausência de doenças. Mas não é bem assim. Saúde tem a ver com uma sensação de bem estar geral.
Hoje sabemos da importância dos fatores emocionais na vida das pessoas. Muitos já aprenderam que não é preciso sofrer nem adoecer para mudar hábitos negativos de vida. O caminho pode ser mais leve, desde que a pessoa queira assumir o comando de sua existência. E a chave para isto é o autoconhecimento.
Costumo dizer que nossa mente é como um poderoso Boing supersônico que não sabemos pilotar. Ligamos o piloto automático (nossos padrões inconscientes) e passamos a maior parte da vida em estado de inconsciência, feito zumbis, robotizados e jogados de cá para lá pelas circunstâncias.
A psicologia Transpessoal surgiu como uma abordagem que tem por objetivo a busca do autoconhecimento. Seu método vivencial conduz a pessoa a um olhar mais profundo sobre si mesma, e com isso desperta um lado positivo, saudável, amoroso e compassivo que estava adormecido.
O que aprendemos nas escolas e universidades são apenas técnicas para atuar no mercado de trabalho, ganhar dinheiro e posição social. Não se ensina nada sobre o ser humano. Os jovens saem da faculdade com um belo diploma nas mãos, mas um vazio enorme no coração. Para onde vou agora? Quem sou eu? Onde estão os valores mais verdadeiros, como o respeito pela vida, a solidariedade, o amor?
Há milhares de anos, no templo de Delfos, na Grécia, estava escrito: Conhece-te a ti mesmo!
Nossos mestres ancestrais sabiam que o autoconhecimento é o maior escudo contra as doenças, a maior arma contra a manipulação dos valores numa sociedade como a nossa, e uma chave de ouro para a integração do ser humano em suas múltiplas dimensões de corpo, alma e espírito.
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