De: Civilização Cons-ciência do Planeta Terra
Para: Comunidade científica da Galáxia
Nesta metade do quarto milênio dC é de suprema importância conhecer e compreender antigas civilizações e sua contribuição (ou entraves) para a evolução da espécie humana que alcançamos hoje. Estudamos o início do século XXI, e vejamos algumas informações que levantamos sobre nossa ancestralidade.
Há quase mil e quinhentos anos, durante a Era Internáutica do início do século XXI, era muito comum a ocorrência de um evento que os antigos terráqueos chamavam de ‘baile’, muito apreciado por aqueles ancestrais parentes dos trogloditas.Nas escavações, durante estudos antropológicos, encontrou-se abundantes registros do grande fascínio que aquela antiga civilização tinha com relação à música e à dança. Um ‘baile’ se caracterizava por uma reunião de pessoas com o mesmo objetivo, o de movimentar-se ao som de ondas sonoras emitidas por instrumentos muito simples, mas eficientes quanto à mimetização de acordes baseados numa parca escala de sete tons de vibração sonora,e assim provocar agitados e repetitivos movimentos. A apreciação da música e da dança, marca que ficou impressa em nossos genes desde milênios atrás, proporcionou não só o prazer da fruição mas também o vislumbre do contato com o sagrado, especialmente através das chamadas ‘danças circulares’, caracterizando estágios iniciais da expansão da consciência que desfrutamos em nossos dias.
Outro aspecto absolutamente intrigante era o sistema de subsistência daqueles povos. Há indícios de que tinham necessidade de ingerir substâncias extraídas de plantas e animais para que tivessem energia suficiente para pensar e agir. E isso era feito no mínimo três vezes ao dia! Sem contar a necessidade de ingerir líquido, mais importante até que o alimento sólido. O sistema de locomoção dependia inteiramente da ingestão e digestão daqueles alimentos e líquidos (ainda utilizavam o obsoleto sistema de colocar um pé após o outro). Sem aquelas fontes de energia, pobrezinhos...
Inacreditável é o fato de, apesar de dependerem exclusivamente do alimento e da água fornecidos pela Diviníssima Mãe Terra, havia um grande descaso para com o meio ambiente e sua preservação. Muitos grupos não sobreviveram por não conseguir produzir e suprir seu meio de subsistência. A evolução do cérebro apto a captar a energia do cosmos, necessitando para isso somente uns poucos momentos em contato com a luz do sol e de outras estrelas, era inevitável para a sobrevivência da espécie humana!
Estranho também era o sistema de comunicação daqueles primitivos seres. Utilizavam sons emitidos pela glote e traqueia, para representar todos os aspectos concretos, abstratos e sutis do mundo a sua volta. Um grande problema que tinham era a diversidade de línguas faladas por todo o planeta, inúmeras e incompreensíveis umas das outras. A comunicação era restrita aos grupos que conseguiam compartilhar o mesmo sistema de sons e símbolos. A comunicação através de decodificações diretas de cérebro para cérebro superou essa dificuldade, graças ao sistema telepático e ao da percepção de cores intermitentes e radiosas emitidas pela aura. Mais do que eficiente para o entendimento geral!
Além do que, ao desenvolver a capacidade perceptiva e comunicativa sem necessidade de emitir ondas sonoras, promovemos o silêncio como forma de maior contato com o Eu Superior, tanto próprios quanto o das pessoas de nossa convivência. Porém, justiça seja feita, nos anos 2000 havia um considerável número de pessoas que entendeu e praticou o silenciar e a meditação como forma de expansão da consciência, ensinamento trazido de civilizações mais antigas ainda. Sejamos gratos a eles por ter perdurado essa sagrada prática.
Outro fato evolutivo do nosso atual sistema de comunicação superou um grande problema enfrentado por aqueles primitivos povos. As mentiras, artifícios e manipulações (o que é impossível para nós, em nossa comunicação telepática) eram uma prática comuníssima, quase sempre visando poder, prestígio e vantagens egóicas. Subjugar seus contemporâneos, cercear sua liberdade, muitas vezes pelas razões mais obsoletas, era prática tão negativa, que invariavelmente provocava controvérsias, violências e, inúmeras vezes, absurdas guerras. Quantas foram as guerras até que chegássemos a compreender verdadeiramente que todos viemos da mesma fonte e temos as mesmas prerrogativas!
Para chegar a essa Consciência de que todos somos parte igualmente importante na teia da vida, e que qualquer ação, mínima que seja, tem sua influência no todo, o gênero feminino foi imprescindível, (e o gênero masculino com um bom nível de Anima). Ao iniciar movimentos como os Círculos Sagrados Femininos, os Grupos de Oração, os estudos Transpessoais, o uso de ervas, aromas, óleos essenciais para curas e bem-estar, a culinária funcional etc., as mulheres contribuíram sensivelmente para restaurar não só os ecossistemas, mas também a saúde física e das relações entre as pessoas. Graças àquelas mulheres ancestrais, a sabedoria feminina do cuidado e da cura vem sendo repassada de mães para filhas até nossos dias.
Esperamos que esses estudos nos ajudem a encontrar cada vez mais subsídios para que nossa espécie continue seu processo de evolução e de cuidado para com a Mãe Terra e todos os seus habitantes.
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